Estudar Português para concursos de tribunais é uma jornada que requer comprometimento e entendimento profundo de diversos aspectos da língua. Para aqueles que almejam cargos como técnico e analista judiciário, o domínio da disciplina é crucial, dado que as questões de Português são amplamente abordadas e podem ser bastante desafiadoras. Os pronomes relativos, por exemplo, são um tema recorrente e central, exigindo atenção e prática para serem compreendidos e utilizados corretamente.
Nesse sentido, especialistas da área, como a professora Sacha Mello, enfatizam a importância de dominar os pronomes relativos, afirmando que esses elementos são frequentemente abordados nas provas, podendo fazer a diferença entre uma resposta correta e uma resposta errada. É essencial entender como as bancas de concursos exploram esses pronomes e quais estratégias podem ser utilizadas para facilitar essa aprendizagem.
Por que os pronomes relativos são essenciais?
Os pronomes relativos desempenham um papel fundamental na coesão textual. Eles ajudam a evitar repetições desnecessárias e conectam diferentes partes do texto, o que é vital para uma comunicação clara e eficiente. A professora Sacha Mello explica que esses pronomes exercem uma função chamada de “coesão referencial anafórica”, um termo que, em suma, indica que eles substituem termos já mencionados anteriormente. Um exemplo prático elucidativo é:
- Adorei o presente. João comprou o presente.
- Adorei o presente que João comprou.
Neste caso, a utilização do termo “que” evita a repetição do substantivo “presente”, promovendo a clareza na comunicação.
Ao entender a importância dos pronomes relativos, os candidatos podem aprimorar sua capacidade de expressar ideias complexas de forma organizada. Isso não só ajuda nas provas, mas também reflete uma competência comunicativa essencial no ambiente profissional.
Como as bancas exploram pronomes relativos
Estar atento ao uso do “que” é uma habilidade crucial nas provas de concursos de tribunais, pois este pronome pode exercer múltiplas funções na língua portuguesa. Candidatos precisam ser capazes de identificar o papel que ele desempenha dentro do contexto em que aparece. A professora Sacha Mello alerta que “você precisa analisar se ele está evitando repetição de um termo anterior. Se não estiver, não é pronome relativo”.
Além disso, as bancas costumam questionar os candidatos acerca da relação de regência associada a pronomes relativos. Por exemplo:
- Esta é a aula que os alunos gostam. (Errado)
- Esta é a aula de que os alunos gostam. (Correto)
Nesse caso, a utilização correta da preposição muda completamente o sentido da frase, sendo um aspecto fundamental que pode ser explorado em provas. Essa atenção aos detalhes é o que pode levar um candidato à vitória em meio a tantos concorrentes.
Dicas e macetes para concursos de tribunais
Saber como estudar de forma eficiente para os concursos de tribunais requer técnicas que facilitem o entendimento e a aplicação dos pronomes relativos. Um dos macetes úteis é quanto ao emprego do “onde”. A professora afirma que “sempre que eu tenho o pronome relativo ‘onde’, eu posso trocar por ‘em que’. Mas nem sempre quando eu tenho ‘em que’ eu vou poder trocar por ‘onde’. Só se houver ideia de lugar”. Isso é um ponto crucial para a compreensão e aplicação correta em contextos variados.
Outro pronome muito cobrado é o “cujo”, que deve ser utilizado exclusivamente para expressar posse. Segundo Sacha, “ele evita repetição, concorda com o termo posterior e normalmente fica entre substantivos”. Esses pequenos detalhes podem tornar o estudo menos complicado e aumentar a confiança do candidato na hora da prova.
O domínio do uso correto dos pronomes relativos é, sem dúvida, um diferencial na preparação para os concursos de tribunais. Isso pode impactar diretamente na pontuação e, consequentemente, nas chances de aprovação.
Disciplinas em comum para concursos de tribunais
Para quem deseja seguir carreira em concursos para tribunais, há disciplinas que se mostram recorrentes e fundamentais, tanto na área administrativa quanto na judiciária.
Na Área Administrativa, os principais conteúdos são:
- Português
- Informática
- Direito Constitucional
- Direito Administrativo
Já na Área Judiciária, as disciplinas costumam incluir:
- Português
- Informática
- Direito Constitucional
- Direito Administrativo
- Direito Civil
- Direito Penal
- Processo Civil
- Processo Penal
Estudar por meio de provas anteriores e realizar exercícios de fixação é uma excelente maneira de se preparar. Essas práticas possibilitam uma familiarização com o estilo das questões e contribuem para um aprendizado mais profundo.
Por fim, é fundamental que os candidatos criem um cronograma de estudos, se dediquem à revisão constante do que foi aprendido e pratiquem questões sobre o tema abordado. O domínio do núcleo base do Português pode se tornar um grande diferencial entre os candidatos.
Você já começou a estudar os pronomes relativos? Quais estratégias de aprendizado tem usado? Compartilhe sua experiência nos comentários!
